O Brasil adota um sistema extremamente confuso e complicado para a gestão da Base Logística de Defesa. São pelo menos 4 ministérios (MD, MRE, MDIC e MCTI) além da grande independência das 3 Forças Armadas que, para esse fim, tem um status praticamente igual a de ministério.
Da mesma forma, o país não utiliza a defesa como forma de implementar uma política industrial que não onere a sociedade como um todo, já pesadamente prejudicada pelo exagerado “Custo Brasil”. Os custos das políticas industriais de defesa, estão encapsulados (e, portanto, são perfeitamente identificados e limitados) no orçamento de defesa.
Dessa forma, a comparação do modelo brasileiro com aquele adotado nos EUA, embora as situações sejam muito distintas, tendo em vista a o peso desproporcional que as questões de defesa possuem naquele país, pode oferecer subsídios muito úteis para o Brasil.
Por este motivo, a tese de Vitélio Marcos Brustolin, Inovação e Desenvolvimento via Defesa Nacional nos EUA e no Brasil, defendida no Instituto de Economia da UFRJ, em 2014, foi disponibilizada na seção Biblioteca, deste Portal.