O aparato de aquisição dos EUA é conhecido por produzir uma vasta gama de sistemas de armas avançados que são amplamente reconhecidos como os melhores do mundo. Ao mesmo tempo, ele também enfrenta críticas constantes por não entregar os sistemas de armas prometidos conforme o custo, tempo e critérios de desempenho técnico inicialmente acordados.
As críticas resultaram em muitas iniciativas de reforma, trazendo mudanças nos regulamentos, estrutura organizacional e processo de tomada de decisão, além de se concentrar na melhoria da qualidade e da quantidade de mão-de-obra envolvida em aquisição.
O artigo explora o sistema de aquisição de defesa dos EUA como existe hoje, com a intenção de extrair ensinamentos quanto a práticas que possam ser recomendadas para países como a Índia, que realizaram em recentes anos alguns esforços para reformar sua própria estrutura e processos de aquisição. Ao fazê-lo, centra-se principalmente em algumas das principais reformas empreendidas pelos EUA, o papel e o funcionamento do Escritório do Subsecretário de Defesa para Aquisição, Tecnologia e Logística (USD [AT & L]), vários programas de melhoria de recursos humanos, o arcabouço regulatório para aquisição, os incentivos para a indústria local e o processo de aquisição.
Pelo fato dos ensinamentos estarem voltados para a estrutura de defesa de um país com características semelhantes às do Brasil, eles também poderão ser úteis para o nosso país.