O Brasil fez recentemente uma ampla reforma dos seus sistemas de aposentadorias, tanto para civís quanto para militares. Entretanto, muitos analistas afirmam que essas reformas são insuficientes e que terão que ser refeitas em médio prazo, porque gastos com pessoal, ativos e aposentados, continuarão excessivos e constituem uma das mais importantes causas que impedem o Estado implementar políticas públicas, pelo efeito de sucção dos poucos recursos disponíveis. No caso da defesa, em particular, é bastante conhecido o fato de que, no Brasil, os gastos com pessoal impedem a implementação de ações para o desenvolvimento e sustentação de Forças Armadas modernas e de uma Base Logística de Defesa que as apoiem. Portanto, é importante analisar com muita atenção os percentuais que serão gastos com pessoal, ativos, na reserva e reformados, após a implementação da recente reforma.
Este é um problema que aflige praticamente todos os países e, assim, é útil comhecer como outros o enfrentam.
Artigo publicado pelo Manorrar Parrikar Institute for Defense Studies and Analyses (MP-IDSA) da Índia, na forma de um Policy Brief, faz uma comparação dos sistemas de aposentadoria para militares da Índia, Estados Unidos e Reino Unido.